Ah, essas redes sociais... Lugar onde as pessoas se expõem dormindo, acordando, comendo, bebendo, rindo, chorando e - a nova tendência - até mesmo após uma relação sexual. Todos sujeitos ao julgamento alheio por livre e espontânea vontade. Aí, quando surge um comentário que não é tão agradável, vem a reação: "Não pedi a sua opinião!". Será que não pediu mesmo?!?
Bom, podemos partir da seguinte premissa: quem quer privacidade não participa de rede social. É radical, mas é a verdade. Mesmo com todas os opções de privacidade, é muito difícil não ser vítima de uma marcação inesperada naquela foto comprometedora do churrasco de domingo. No entanto, na maioria das vezes, a publicação vem do próprio dono da imagem.
Quem publica uma mensagem - seja texto ou fotografia - tem algo a comunicar. A alegria de uma viagem, o rompimento com o namorado, o almoço no self service... Do mais profundo ao mais fútil conteúdo. E busca a aprovação daqueles que o seguem. Não, não quer a verdade; quer elogios e aceitação. Ah, e uma "curtida", é claro!
Ter opinião nas redes sociais é como cortar o fio vermelho de uma bomba: nunca sabemos se é o certo e há grande risco de explosão. Às vezes, pode render um bom debate, até uma troca sadia de ideias e ideais, mas, no geral, é a primeira tábua para armar um bom barraco. Felizmente, o silêncio ainda é a melhor resposta ou, nesse caso, estar offline.