Quando eu era adolescente, via uma pessoa de cinquenta anos como um velho, alguém que já tinha feito o que podia da vida e a quem só restava se divertir com os netos enquanto "sua hora" não chegava. Acredito que a maioria dos jovens tenha essa visão, pois é uma fase da vida em que enxergamos muito pouco além do nosso próprio nariz. Talvez o umbigo, ao redor do qual o mundo parece girar.
Mas, o tempo é o melhor professor e a cada dia me mostra como estava enganado. Percebo isso toda vez que tenho uma vontade típica da juventude e me lembro que já estou a poucos anos de completar quarenta. É uma realidade que contradiz minha mentalidade. Ou o que se poderia esperar de uma pessoa nessa fase da vida. Hoje, os limites são outros; determinados não pelo calendário, mas pela vontade de ser e fazer.
A cobiçada eterna juventude não está em laboratórios, clínicas de estética ou salas de cirurgia; mas na maneira de ver a vida. É claro que seria ridículo preservar o egoncêntrico e imaturo comportamento de um jovem (ouviu isso, Suzana Vieira?!?), porém, isso não significa que devamos abrir mão de prazeres infantis, como brincar na chuva ou rir de piadas idiotas. O corpo pode até padecer, mas a alma deve se recusar a envelhecer.
É o tal do espirito jovem!
ResponderExcluircom ctza, a velhice esta na cabça e nao no corpo!
ResponderExcluirotimo fds.
bjos
http://cabecafeminina.blogspot.com/
As crianças crescem e viram lobisomens.
ResponderExcluirmto verdadeiro. Tb encarei muitas pessoas de 50 como "pessoas com um pezinho na cova", hoje, eu trabalho com o publico idoso, o publico da melhor idade, e a melhor coisa é saber envelhecer. Aceitar que o tempo chega, que o corpo muda, mas o interior precisa permanecer jovem e mais vivo do que nunca, afinal, da vida a gente só leva a vida que a gente leva!! vou ler o post que vc recomendou. beijossss
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