sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Aborto Legal? Legal para quem???


Já começo esse post dizendo que sou totalmente contra o aborto. Não tenho a obrigação de ser imparcial, pois isso aqui não é uma matéria jornalística e imparcialidade não existe mesmo. 

Acho de uma grande ignorância a defesa do aborto com o argumento de que a mulher tem o direito de escolha. Mas, e o feto, não? Segundo o Dr. Drauzio Varella, o zigoto é uma vida, mas não uma vida humana. E o que mais ele espera que possa surgir da barriga de uma mulher além de um bebê? Um poodle??? Esse debate sobre o início da vida humana chega a ser ridículo.

sociedade incentiva a sexualidade precoce, seja através de músicas sexuais - porque sensualidade não é o que se vê em uma dançarina de funk ou axé - ou propagandas de contraceptivos - "Viva a pegação", diz Anitta no comercial da Olla - e, depois, quer abortar os fetos??? Isso nada mais é do que jogar a sujeira para baixo do tapete. 

Algumas religiões são ferozmente criticadas por serem contra o uso da camisinha. É claro que são!!! Se uma crença prega o celibato, como pode apoiar o uso de contraceptivos??? É como dar a chave de um carro para um jovem e esperar que ele não o pegue para dar uma voltinha. 

Não estou, com isso, querendo dizer que as pessoas devam fazer sexo sem prevenção. Entre pegar uma doença ou uma gravidez indesejada e o uso do preservativo, opto pela camisinha. Mas será que estas são as únicas opções??? Por que essa busca desenfreada pelo sexo a todo custo??? A vida é muito mais que isso, jovem.

Legalizar o aborto não vai fazer com que as estatísticas diminuam, apenas, talvez (repito: talvez!!!) reduza o número de mortes. De mulheres, não de fetos. O que quase nunca é falado é que a grande maioria das mulheres que já abortou se declara contra a legalização e se diz arrependida pelo que fez. Mas a quem interessa essa informação???

Mais uma vez, a solução está na educação. Falo daquela educação que tem que vir de casa, com pai e mãe preocupando-se com o que acontece com seus filhos, quem são seus amigos, quais os seus caminhos, com o diálogo franco e aberto. Não a educação que muitos esperam que venha da escola, pois pagam muito caro para isso ou porque é obrigação do Estado.  

Isso tudo em muito me preocupa. Preocupo-me como pai, professor, cristão e uma pessoa que não consegue ver a imagem acima sem expressar comoção.
  

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

I want my MTV... back!


Lembro do início da MTV no Brasil como se fosse ontem. Uma vinheta frenética com o slogan da emissora em diversas texturas e, logo em seguida, surgia Astrid Fontenelle para apresentar "Garota de Ipanema" na versão (que não curto muito) da Marina, antes de ser Lima. Era o dia 20 de outubro de 1990.

De lá pra cá, muita coisa mudou e, devido a problemas financeiros, no dia 30 de setembro, a emissora encerra suas atividades na TV aberta, reabrindo no dia seguinte somente na TV por assinatura. Mas quando foi o início do fim para a MTV Brasil?

Muitos dizem que a emissora não resistiu ao advento da internet, no entanto, eu penso que o problema começou bem antes, quando o canal parou de dar espaço à sua matéria-prima: a música. Como um canal intitulado Music Television pode ter de tudo, menos videoclipes???

Nos últimos anos, era possível ver programa de namoro, sexo, comédia, debate, jogos, desenhos... enfim, quase tudo, exceto música. O canal perdeu o seu diferencial e, na sequência, público e patrocinadores. A solução? Voltar ao básico. Mas já era tarde demais. 

O encerramento da MTV Brasil marca o fim de uma era para muitos que, como eu, esperavam ansiosamente pelos clipes mais votados do dia no Disk MTV, às 18h, e aumentavam o som da televisão até a mãe reclamar, numa época em que o Youtube não existia sequer em intenção.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Séries que só eu assisto (ou assistia)


Sabe aquele programa que você adora, mas ninguém mais conhece? Pois é, de uns tempos pra cá, assim tem sido com os meus seriados. Seja pelo horário de exibição ou mesmo pela temática, as pessoas parecem meio preguiçosas e preferem se ater aos programas que já foram aprovados pelo grande público, como "Game oh Thrones" - que é excelente! - , por exemplo. E aí, fico eu sem ter com quem compartilhar meus comentários no dia seguinte... 

Então, resolvi prestar uma menção aos seriados que eu curto, mas vocês talvez não.

Começo com "24 horas". Esse fez muito sucesso e tinha uma legião de fãs, mas na TV a cabo. Eu vi na Globo, com algumas temporadas de atraso, e num horário que pouca gente aguentava: após o Jornal da Globo, diariamente. Só mesmo para quem não precisa acordar cedo no dia seguinte, ou seja, eu e minha cunhada - a única pessoa com quem podia conversar sobre as peripécias de Jack Bauer.

"Studio 60 on the Sunset Street". Já ouviu falar? Pois é. Uma excelente série dramática com pitadas de humor sobre os bastidores da televisão, estrelada por Matthew Perry, o Chandler de "Friends". O programa sequer emplacou a segunda temporada, afinal, "30 Rock" já era um grande sucesso explorando essa temática.

E parece que Matthew Perry não tem mesmo sorte, pois "Go On" é outra série dele que não passou da primeira temporada. Não é das melhores no gênero comédia, mas diverte com seus personagens estranhos e a visão bem-humorada, por vezes poética, sobre as situações dramáticas da vida.

"Terapia Virtual" ou "Web Therapy", no original, é mais uma investida de outra ex-"Friend", Lisa Kudrow, a a eterna Phoebe Buffay. Confesso que tenho uma boa vontade natural com esses amigos, rs... Enfim, a série traz uma ideia bem original: sessões de terapia de vinte minutos pelo Skype. Um método nada ortodoxo para uma terapeuta nada tradicional. O programa começou na internet e foi para a TV. Tem algumas ótimas participações especias, como Meryl Streep, Lili Tomlin, Jane Lynch e Conan O´Brien.

Outra desfavorecida pelo horário é "New Girl". O programa sobre uma garota esquisita que divide o apartamento com três homens igualmente estranhos passa aos sábados, às 18h, no canal Fox. Zooey Deschanel é a estrela desse seriado água-com-açúcar que, por enquanto, resiste bravamente ao cancelamento.

É claro que também assisto às séries aclamadas pelo público, como "The Big Bang Theory", mas não deixo para trás as que são discriminadas pela baixa audiência. Acompanho até o último suspiro, o que não costumam passar da primeira temporada.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Selo "Amigos do Inverno"


Seguindo a indicação do Steve Gleidson do blog "Meu Universo Peculiar", aí vai o selo "Amigos do Inverno" para vocês!

11 coisas sobre o dono do blog

Carioca
Flamenguista
Portelense
Curto humor negro e politicamente incorreto.
Bebo cerveja.
Gosto de rock.
Fujo de gente chata.
Penso demais.
Às vezes, falo demais também.
Durmo tarde.
Odeio acordar cedo.

Acredita em vida após a morte?
Sim.

Gosta de estudar?
Gosto, quando o assunto me interessa.

Quais as suas cores favoritas?
Preto e vermelho.

O que mais gosta de fazer?
Depende da companhia.

Uma realização.
Minha filha.

Uma comida predileta.
Churrasco.

Um hobby.
Ler.

O que você escreveria se só tivesse uma folha no mundo e ela estivesse com você?
"Eu sou foda!"

Um instrumento?
A voz.

Com quem você quer passar agarradinho no cobertor nesse inverno?
Minha esposa.

Os 11 blogs indicados:

Guilherme Augusto - http://www.pisovelho.com.br/

Bom, agora é só cada um de vocês fazer o mesmo:: mencionar quem te indicou (eu!), falar onze coisas sobre si, responder às dez perguntas, passar o selo para onze blogs e avisar!


domingo, 18 de agosto de 2013

Que livro é você?

Adoro testes da internet! Esse é bem interessante, diz que livro você seria com base nas respostas a dez situações. Aparecem quatro opções no resultado, mas destaquei apenas as duas que gostei mais. Para quem estiver interessado em fazer, o link está no final da postagem.   

Resultado

Carlos Drummond de Andrade
Foto: Divulgação

"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade

"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz. 
"Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.




"No país da piada pronta", de José Simão
José Simão


Foto: Divulgação



A tragédia do cotidiano te faz rir para não chorar. E por que rir sozinho, não é mesmo? Você logo convida quem estiver por perto a rir com você. E consegue! Divertido e inteligente, você garante que a maioria de suas piadas é, sim, de bom gosto. E que não concordem os mal amados de plantão! Não que você seja alienado ou não perceba o sofrimento dos outros, muito pelo contrário. Mas, muitas vezes, o melhor remédio é mesmo dar uma boa gargalhada.
O colunista-humorista José Simão, do jornal Folha de S.Paulo, reúne em "No país da piada pronta" (2007) verbetes de dicionários criados por ele, como o do tucanês e do lulês. 




E você, que livro é?   http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml?perg=10

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Estranhas carioquices


O carioca é conhecido pelas suas peculiaridades. Não passa desapercebido por aí e, convenhamos, esse "jeitinho" faz até um certo sucesso nos outros Estados. Mas, mesmo sendo um "carioca da gema", não posso ignorar certas "esquisitices" que compõem esse Carioca Way of Life. 

Usar boné em todo e qualquer lugar ou ocasião. Seja num casamento, batizado, missa ou funeral, sempre haverá alguém com um boné - os da atualidade têm a aba reta - atochado na cabeça. Muitas vezes, sequer é possível ver o rosto do usuário. Na favela ou no asfalto, esse acessório é onipresente. Nem quero imaginar o cheiro que devem ter...

Ouvir música alta, mas muuuuuito alta. Ah, e cantar junto! Talvez por um gesto de generosidade, quase todo carioca acha que tem que compartilhar seu gosto musical com os vizinhos. Seja às oito da manhã ou da noite, numa quarta-feira ou no domingo e, principalmente, em dia de festa, a música não tem hora para acabar. Incomodados que saiam de casa ou fechem suas janelas!!!

Todo compromisso ou encontro começa pontualmente com, pelo menos, uma hora de atraso. Vivemos num fuso horário diferente. Se em Brasília são 19h, no Rio é como se ainda nem fosse cinco. Aqui, nem missa começa no horário! Não é à toa que os encontros são marcados sempre "por volta de...". E não adianta reclamar porque, na nossa concepção, só atrasamos "um pouquinho de nada".

Cada pedaço de chão é, potencialmente, uma lixeira. A Cidade Maravilhosa é, também, uma cidade de porcos. É bem verdade que faltam lixeiras distribuídas pela cidade, mas quando uma delas surge, está transbordando ou aos pedaços. O carioca é o mais impaciente dos seres quando se trata de carregar um papel de bala na mão até jogá-lo no local adequado. Para isso, existe o chão. 

Tá ventando? Já é motivo para tirar o casaco do armário. Qualquer coisa abaixo de 25 graus já é inverno para um nativo da Guanabara. Mas atenção, mulheres: pernas sempre de fora! Se tem frio nas pernas, então, capricha no decote. Nada de burca, hein! Passear pela cidade num dia assim é como ver uma cena de novela: no mesmo cenário, pessoas com agasalhos e outras seminuas. 

Mas isso tudo não tem importância se comparado a um pôr-do-sol em Ipanema, um chopinho no fim da tarde, uma visita inesperada (coisa tipicamente carioca), o futebol de quarta à noite com os amigos ou um churrascão no domingo. Ser carioca é curtir (mesmo antes do Facebook se apropriar dessa palavra) cada uma das suas belezas e agruras. E pensar que nada tira dessa cidade o dom de ser maravilhosa.

sábado, 10 de agosto de 2013

Os 7 selos (porque 15 é muito!)


Há muito tempo que não vejo esse negócio de selos, mas parece que eles estão de volta! rsss... 

Bom, seguindo o protocolo, vou agradecer ao Lucas Costa do http://portavozdagalera.blogspot.com.br/ pela indicação. Depois, deveria indicar 15 blogs com menos de 200 seguidores. Ele reduziu para cinco, mas vou arredondar para sete porque é um número que gosto mais. Aí vão:


Agora 7 coisas que eu gosto:

Família
Ler
Música
Internet
Cerveja
Amigos
Chocolate

E por hoje é só, pessoal!


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

You get what you give

Hoje vai um post musical. Sabe aquela música que, por um motivo que você desconhece, não sai da sua cabeça?!? Pois é. Essa é da década de 90. Tem um clima e sonoridade bem legais, além de ser leve e alto-astral. Sei lá, talvez seja assim que tenho me sentido ultimamente. E tenho gostado disso.  


Pra cantar junto:

You Get What You Give

Wake up kids
We've got the dreamers disease
Age fourteen
we've got you down on your knees
So polite
we're busy still saying please

Frenemies
who when you're down ain't your friend
Every night
we smash their mercedes-benz
First we run
and then we laugh till we cry

But when the night is falling
and you cannot find the light (light)
If you feel your dream is dying
Hold tight

You've got the music in you
Don't let go
You've got the music in you
One dance left
This world is gonna pull through
Don't give up
You've got a reason to live
Can't forget
We only get what we give

I'm coming home baby
You're tops
Give to me now

Four a.m. we ran a miracle mile
we're flat broke but, hey, we do it in style
The bad rich
God's flying in for your trial

But when the night is falling
you cannot find a friend (friend)
If you feel your dream is breaking
Cause then...You've got the music in you
Don't let go
You've got the music in you
One dance left
This world is gonna pull through
Don't give up
You've got a reason to live
Can't forget
We only get what we give

This whole damn world, can fall apart
You'll be ok, follow your heart
You're in harms way, I'm right behind
Now say you're mine

You've got the music in you
Don't let go
You've got the music in you
One dance left
This world is gonna pull through
Don't give up
You've got a reason to live
Can't forget we only get what we give
Don't let go
I feel the music in you

Fly high
What's real can't die
You only get what you give

Health insurance rip off lying
fda big bankers buying
Fake computer crashes dining
Cloning while they're multiplying
Fashion shoots(Don't give up)
with Beck and Hanson
Courtney Love and Marilyn Manson
You're all fakes
Run to your mansions
Come around
We'll kick your asses

Don't let go
One dance left
Don't give up
Can't forget
Don't give up
One dance left

E pra entender o que está cantando...

Você Recebe o Que Você Fornece

Acordem, crianças.
Nós temos a doença dos sonhadores,
14 anos de idade.
Eles deixam vocês de joelhos,
Tão bem-educados
Vocês estão ocupados ainda dizendo "por favor"

Amigos, inimigos
Que quando você está pra baixo ñ são seus amigos
Toda noite
Nós amassamos seus Mercedes-Benz
Primeiro nós fugimos
E então nós rimos até chorar

Mas quando a noite está chegando,
E você não consegue encontrar a luz,
Se você sentir que seu sonho está morrendo,
Segure firme

Você possui a música dentro de si,
Não deixe que se vá.
Você possui a música dentro de si,
Uma última dança.
Este mundo vai sobreviver
Não desista
Você tem uma razão para viver,
Não se esqueça
Você só recebe aquilo que você dá

Estou indo pra casa, querida
Você é a melhor
Me de agora

4 da manhã, nós corremos uma milha milagrosa.
Não temos dinheiro algúm, ei, estamos com estilo.
Os maus ricos,
Deus está vindo para seu julgamento.

Mas quando a noite está chegando,
Você não consegue encontrar um amigo.
Se você sentir que seu sonho está se partindo,
Por isso... Você tem a música em você
Não deixe que se vá.
Você possui a música dentro de si,
Uma última dança.
Este mundo vai sobreviver
Não desista
Você tem uma razão para viver,
Não se esqueça
Nós só recebemos aquilo que damos

Todo este maldito mundo pode se despedaçar,
Você vai estar bem, siga seu coração
Você está no caminho das injustiças, estou logo atrás,
Agora diga que você é minha.

Você possui a música dentro de si,
Não deixe que se vá.
Você possui a música dentro de si,
Uma última dança.
Este mundo vai sobreviver
Não desista.
Você tem uma razão para viver,
Não se esqueça, nós só recebemos aquilo que damos
Não deixe que se vá
Eu sinto a música em você.

Voe alto
O que é real não pode morrer
Você só recebe o que você dá

Fraude de seguro-saúde, FDA mentiroso,
Grandes banqueiros comprando,
Computador falsificado trava o jantar,
Clonando enquanto estão multiplicando.
Fotos de revista de moda,
Com a ajuda Beck e Hanson,
Courney Love e Marilyn Manson.
Vocês todos são falsos,
Fujam para suas mansões,
Reanime-se,
Nós vamos chutar seus traseiros.

Não deixe que se vá.
Uma última dança.
Não deixe que se vá.
Não esqueça.
Não desista.
Uma última dança.

sábado, 3 de agosto de 2013

Carcinoma

Queria entender que tempos são esses em que tantas pessoas são acometidas pelo câncer!!! Será o novo mal do século??? A doença do novo milênio??? Ou o fim dos tempos??? Consequência do mundo moderno??? Culpa dos transgênicos??? Jovens, crianças, velhos, amigos, parentes, colegas de trabalho, famosos, anônimos... A doença silenciosa não escolhe o alvo, chega sorrateiramente e, quando se faz perceber, quase sempre é tarde demais. Já vi isso de perto. Mais de uma vez até. Não me acostumo. E também não aceito um mal tão perverso e ainda sem uma cura definitiva.  Salvamos baleias, plantamos árvores, viajamos pelo espaço; mas não somos capazes de prever ou curar o câncer. Ainda me revolto em ver pessoas perecerem ante esse mal. Em geral, não são merecedoras desse sofrimento. 

Dói ver quem a gente ama passar por isso e não podermos fazer nada, a não ser dar-lhes uma esperança. Nem sempre real, mas que tornará sua sobrevida mais suportável. A vida tem me tronado mais sentimental choro com músicas, filmes, seriados; talvez para me manter firme como uma rocha diante da vida real. A dor é interna, pois o sofrimento do outro é maior e não precisa de companhia. Hoje uma criança perguntou se o câncer mata. Mata. E mata não só quem dele sofre, mas também quem tem que dar uma resposta dessas.

Mas ainda nos resta a fé. E a esperança.